segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

God Bless America







No inicio de um ano que se avizinha complicado para a politica internacional, achei por bem falar da influência dos EUA no mundo, certamente fui influenciado por mais uma luta armada entre Israel e a Palestina, conflito, incondicionalmente apoiado pelos Estados Unidos.


O porquê deste tema, com tantos outros para iniciar esta coluna (50 anos da Revolução Cubana, um dos próximos certamente), Tratado de Lisboa ou mesmo uma análise interna da política portuguesa) decidi-me por este, porque é, no meu entendimento o mais oportuno e o que mais confusão me faz.



Apesar de ser um país relativamente recente (1776), é neste momento o país que mais influência tem no mundo, na sociedade e na política de hoje. Deveria um só país ter o poder e a influência que os EUA possuem? Eu digo que não. Com o tempo poderão perceber a minha inclinação política, sim porque eu tenho uma, mas não o tentem fazer com este artigo. Falo como cidadão preocupado e não por partidarismos.


Olhemos então para o conflito Israelo-Palestiniano. Não querendo para já dar razão a nenhuma das partes e por ser um tema demasiado complexo, verdade é que Israel é formado em 46 pela ONU e com apoio incondicional dos EUA vieram mexer com a ordem natural das políticas e crenças do médio oriente.


Mas agora quem funda países são organizações, mesmo que poderosas? Sim são, mas não está bem digo eu. Um país deve ter a sua identidade e formação histórica definida. Israel formado a partir do nada só veio ajudar a criar problemas a uma zona só por si problemática e os Estados Unidos fomentaram a sua criação para adquirir assim um bastião aliado numa zona de alto interesse e que necessitavam de controlar de alguma maneira. (Não esquecer ainda que cada vez que Israel entra em guerra, os Estados Unidos têm armas para vender. Será então daí que vem o apoio manifestado por Bush a esta presente guerra? Visto que os EUA vivem uma crise sem precedentes? Será que os EUA enriquecem com cada guerra que fazem ou patrocinam? Sim claro).



E que jeito viria a dar aquele pedaço de terreno para fazer duas guerras contra outro país árabe, o Iraque. Ora bem, aqui vos mostro também a influência dos EUA, pois são, que eu saiba, o único país capaz de fazer guerra sem fundamentos e não serem criticados pela comunidade internacional. Pior que a influência e poder por si só, são estes dois factores aliados à hipocrisia. E porquê? Por dois motivos, o primeiro por ter sido uma guerra feita por motivos muito duvidosos como o Iraque possuir petróleo, ups… desculpem, armas nucleares (nunca encontradas)! Bush, agora Obama, uma sugestão… saiam do Iraque pá! Eles entendem-se sem vocês.



Para acabar, e em jeito de piada, sabiam que o governo ‘taliban’ que existia (ou existe?) no Afeganistão também ele foi ‘patrocinado’ pela Casa Branca em alturas da guerra fria a modos de ‘chatear’ a URSS?!



Afinal quem são realmente estes auto-proclamados ‘defensores da paz e da democracia’, o que fazem e por que interesses se movem? Hipócritas digo eu…


Quem semeia ventos…

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