quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Disfuncionalidades de uma evolução forçada

Todos nós como seres humanos que somos, sentimo-nos constantemente desejosos de saber, somos insatisfeitos e procuramos cada vez mais o nosso bem, e também daqueles que nos são próximos. Queremos até mais do que isso, ambicionamos deixar a nossa marca, na sociedade em que estamos inseridos. É com pesar, que hoje vos falo num tom mais descentrista no entanto bem realista.

Somos reprimidos, somos prisioneiros, não por um estado novo, não por um comunismo radicalista, não por uma ditadura! Estamos acorrentados, não por nenhum partido político, mas sim por uma cultura e sociedade tão modernamente evolucionada, que simplesmente não nos deixa sermos livres para aquilo que quisermos.
Este meu discurso aplica-se à sociedade não só portuguesa, mas também a toda a cultura ocidental. Esta evoluiu, de tal forma que hoje em dia se pode dizer que o Homem é o único ser vivo, que evolui contra as suas próprias características biológicas.
Senão vejamos,
Ser vivo algum, coloca a sua descendência em segundo plano. Ter um filho passou a ser um investimento a longo prazo, sendo que primeiro é necessário adquirir uma carreira, a fim de que se possa sustentar a descendência. A felicidade é um conjunto de vivências demasiadamente planeadas e estratificadas.
Desde os tempos da antiguidade que "andamos a descarregar uns nos outros". Com a era moderna, surge o fundamentalismo que a paz, passa a ser regra e não a excepção. A falta de violência no homem leva-o a pensar que o sofrimento não existe tornando-se assim imutável a qualquer sentimento pelo próximo levando-o a estupidificar-se e a embrutecer-se sentimentalmente, acumulando assim más energias que o levam a erupções descontroladas.
A ideia de que somos melhores que os outros, está cada vez mais enraizada nas nossas ruas. Sentimentos de desconfiança surgem inerentes a tal facto, e somos cada vez mais movidos, não por ideologias nossas, mas sim por aquelas que nos parecem levar mais longe que o outro.
Surge cada vez mais o sentimento de descrença, nas próprias autoridades que nos sustentam. Deixou de haver segurança, deixou de existir justiça, há cada vez mais desigualdades sociais.

A sociedade caminha para tudo aquilo que designamos por imperfeições. A descrença sobe e a insegurança cresce, são então bons tempos para ideias radicalistas e extremistas. A história moderna já presenciou demasiadas vezes estes acontecimentos, e nada mais há a fazer que os encarar com toda a naturalidade. Revoluções acontecem.
Longe de mim, estar a redigir este texto e querer infiltrar negativismo e até radicalismos nas vossas cabeças. Não sou extermista e muito menos incentivo a revolução. Acho apenas que uma visão em profundidade de tudo aquilo que nos envolve, ajuda-nos a perceber comportamentos sociais não tão aceitáveis que se vão ocorrendo.

E assim se vai vivendo...

Sem mais assunto de momento, subscrevo.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Alemanha

Numa perspectiva de melhorar relações culturais e aprender um pouco mais sobre este belo país, desloquei-me até Dortmund. Aqui me vou ficar por uma semana, mas nem por isso deixei o blog de parte. Não tenho um texto tão interessante ou completo como queria, mas deixo aqui uma bela proposta para todos vós que se interessam com a nossa cultura.

Joel Xavier, o guitarrista que aos 16 obteve um contrato para três álbuns com a enorme e importantíssima BMG.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Sim nós podemos!

Pois muito bem,

Muito boa noite caros leitores.
Para todos aqueles que leram a primeira legislação, publicada aqui neste blog, é-vos familiar o facto de os cinco ministros desta assembleia se terem comprometido a publicar, cada um, uma nova legislação por semana.
Adiando por um breve parágrafo este raciocínio, queria só desde já agradecer em nome do governo, as constantes visitas prestadas ao nosso blog. Só demonstram o quanto valor dão ao nosso trabalho, o quanto o promolgam e o quanto o vetam.
Parece-nos então que somos um governo de sucesso, e como tal, mal feito fora, se fosse-mos capazes de realizar todas as nossas promessas.
Escrevo portanto este texto ao Domingo, sobre o pretexto de algum modo pedir a vossa compreensão para a falta de assiduidade, não por vontade de legislar, mas sim porque nos tratamos de políticos com uma visibilidade no estrangeiro muito elevada. É sabido que o Ministro do Desporto se encontra na Hungria a assistir ao campeonato mundial de Badminton, onde o líder mundial Lin Dan da China promete mais uma vez vencer, e como tal pouco tempo tem para redigir novas legislações. Já o Ministro dos Assuntos Parlamentares, encontra-se em Cuba, a reavivar as suas ideologias comunistas.
No entanto, legislações semanais não faltarão! E isto é possível!
Sim nós podemos!

Agradeço desde já em nome de todo o executivo, ao eleitorado por todo o apoio demonstrado e peço também, que continuem a prestar as vossas visitas.